quarta-feira, 20 de março de 2013

Desencontros e um chip de celular

Hoje a ministra de louvor, Ana Paula Valadão, compartilhou um versículo no Instagram que me fez refletir sobre as coisas que me aconteceram nesses últimos dois dias:

"Porquanto a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas" Ex.40:38

No sábado, dia 16 de março de 2013, gastei os últimos cinquenta centavos de créditos que tinha no meu celular. Como o domingo foi corrido, minha esperança era colocar mais créditos na segunda-feira.
Quando acordei na segunda-feira, percebi que meu celular estava sem serviço. Por mais que eu desligasse e ligasse novamente, o celular não funcionava. Testei meu chip em outro celular e testei outro chip no meu celular e cheguei à conclusão de que meu chip havia queimado.
Esperei até minha hora de almoço e fui à loja da minha operadora que fica próxima ao meu local de trabalho. O gerente constatou que o chip estava realmente queimado e começou a me oferecer vários planos e forma de pagamento e promoções que davam medo. Perguntei a ele se tinha como manter o meu número de celular e ele disse que eu perderia todas as chances de assinar os planos que ele falou, mas para fazê-lo eu teria que ir até uma loja do centro da cidade.
No mesmo dia, ao voltar do almoço, fui atender ao chamado de alguns usuários (trabalho com suporte de informática) e o problema demorou mais que o esperado para ser solucionado. Quarenta minutos depois do meu horário normal de saída, chego até o meu departamento e o encontro trancado, com todas as minhas coisas dentro, inclusive a chave da minha moto e meu capacete. Sem reclamar e fazer barraco, retornei ao local onde eu estava atendendo e pedi para usar o telefone para ligar para o meu pai me buscar.
No outro dia acordei mais cedo e fui trabalhar de ônibus. Meu namorado foi até a loja da minha operadora para trocar o chip, mas disseram que eu deveria ir até lá com meus documentos e só assim conseguiria o chip com o meu número.
Saí mais cedo do serviço para dar tempo de encontrar a loja aberta. Estava caindo uma garoa fina e as ruas estavam molhadas. Andei alguns quarteirões com a moto e um carro passou o sinal de pare, impedindo que eu conseguisse frear a tempo. Bati a moto na traseira do carro dele e Deus me guardou de uma forma, que eu tive apenas um arranhão na cintura e minha moto ficou praticamente inteira, sem nenhum estrago na pintura. Apenas o aro da roda da frente entortou um pouco (ainda daria pra andar mesmo assim), a placa teve uma ponta dobrada e o retrovisor esquerdo desencaixou.
O rapaz reconheceu o erro dele e se comprometeu a pagar o conserto da moto. Fui ao médico e não quebrei um osso sequer.
Fiquei refletindo hoje se eu teria saído tão bem dessa se tivesse deixado os problemas da segunda-feira me dominar. Tudo o que fazemos de cabeça quente nos traz consequências maiores e mais desastrosas.
Estou usando um chip reserva do meu namorado até que consiga trocar o meu...