segunda-feira, 3 de junho de 2013

Viagem de última hora - parte 1

Quando planejamos algo, pensamos em cada detalhe para que não hajam preocupações futuras, mas quando as coisas acontecem de repente, geram melhores histórias.
Minha prima entrou de férias no começo do mês passado e estava com vontade de sair pra fazer algo diferente. Entrou em contato comigo sobre fazermos algum passeio e, se possível, andarmos de avião pela primeira vez. Comecei a analisar minha agenda e meus afazeres e percebi que meu ano aquisitivo estava para vencer, o que me permitia pedir férias. E foi isto que eu fiz. Conversei com meu chefe a respeito, que também levou um susto por eu ter pedido isto de última hora, mas tudo acabou dando certo.
Minha prima conversou com outras duas primas e entramos em um acordo.
Então foi a hora de ver tudo aquilo que estava faltando. Roupas, bikini e acessórios eu já tinha, mas me faltava o mais importante: uma mala que pudesse levar minhas coisas com segurança no avião. Corri atrás e, depois de ter comprado, minha tia me ofereceu uma outra mala.
Tendo arrumado as malas vem o desespero de não deixá-la ultrapassar o limite de peso. Na véspera da viagem (num domingo) saí com meu namorado para procurar uma farmácia para pesarmos a mala, mas a única que encontramos aberta não tinha balança, mas acabou dando certo.
No aeroporto, estávamos as quatro perdidas e quando finalmente nos situamos, quase não deixam minha prima viajar porque o documento que ela levou não estava com o nome de casada.
A viagem foi tranquila e passou mais rápido do que imaginávamos e lá estávamos nós no Rio de Janeiro.
Tínhamos combinado com um motorista para nos buscar, mas ele não deu sinal de vida. Pelo menos não fez nada que pudesse identificá-lo. Decidimos pegar um táxi até o hostel onde tínhamos as reservas.
Chegando no hostel começaram as propagandas de passeio enquanto fazíamos o check-in. Decidimos fechar com o passeio pelos pontos turísticos do Rio.
Quando finalmente estávamos em nosso quarto, decidimos sair para procurar comida. De sorte estávamos hospedadas em um local bem movimentado de Copacabana, o que facilitou muito para encontrar as coisas que precisávamos.
Entramos em uma lanchonete e pedimos um x-burguer cada. Estávamos mortas de fome e foi grande a decepção quando vimos o tamanho do lanche. Passeamos pela avenida principal e descobrimos outros lugares onde poderíamos comer e não passar apuros.
No dia seguinte fomos para o passeio que compramos. O guia nos levaria ao Corcovado, outros lugares do Rio e terminaríamos o dia indo ao Pão-de-açúcar, mas fomos surpreendidas novamente.
Ao chegarmos no Corcovado, nos disseram que a Prefeitura tinha mudado todo o sistema de vendas de ingresso (se buscarem na internet, vão encontrar diversas notícias a respeito) e que, a partir daquela terça-feira, os ingressos seriam vendidos no Largo do Machado.
Fomos até o ponto de vendas, mas ainda não tinham ingressos para nos vender.
O guia decidiu nos levar primeiro ao Pão-de-açúcar, onde tiramos muitas fotos e nos divertimos muito. Ao sairmos, compramos os ingressos para o Cristo Redentor.
Saímos do Largo do Machado e o guia parou em um posto para abastecer o carro. Quando entávamos saindo, uma taxista se choca com o nosso carro. A mulher desceu do carro e começou a gritar desesperadamente com o guia. Se ele não tivesse dado dinheiro a ela e conversado com o chefe dela pelo telefone, creio que nosso passeio terminaria ali. Foi necessário que a passageira do táxi descesse do carro e começasse a dar palpites na conversa.
Quando chegamos ao Cristo Redentor, uma neblina gelada se aproximava. Estávamos todas com roupas leves e não conseguimos ficar nem 10 minutos lá em cima e quase morremos enquanto esperávamos a van para descermos até a entrada.
Já era mais de 18hs quando saímos de lá e, talvez pelo dia complicado que tivemos, o guia nos desanimou a continuar com os outros passeios e decidimos voltar para nosso apartamento.
A viagem não terminou por aí, continuo contando em outra postagem.

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