segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Restrospectiva de 26 anos...

Ontem foi meu aniversário. Completei 26 anos de idade, com a graça de Deus. Várias pessoas dizem que eu não pareço ter esta idade, muitos ainda acreditam que eu não tenha saído dos 20, mas estive pensando ontem e já estou mais perto dos 30 anos do que dos 20...
Datas de aniversários são estranhas. Ao mesmo tempo que te trazem alegria, porque seus amigos, parentes, conhecidos e até desconhecidos te cumprimentam, te desejam coisas boas e nos sentimos bem, elas nos fazem pensar muito (às vezes até em coisas com importância nenhuma), nos fazem relembrar o passado, pensar no futuro e a vida parece passar como um filme diante de nossos olhos.
Pensando nisto, resolvi trazer à memória os meus aniversários:
01 ano - Eu não tinha tido festa de aniversário. Meu pai ficou doente e teve que fazer uma cirurgia às pressas. Acabei comemorando a data 2 meses depois, no aniversário de 1 ano de minha prima.
02 anos - Em melhores condições, meus pais chamaram várias pessoas da igreja e meus parentes para uma festa em minha casa. Tenho esta festa ainda hoje registrada em fotos e fita de vídeo (VHS).
03 anos - Houve uma festa no mesmo estilo da festa anterior, na minha casa, mas com uma situação marcante: eu tinha medo de escuro e a festa acabou para mim no momento em que apagaram as luzes para cantar os parabéns. Comecei a chorar pedindo para acender as luzes e, quando acenderam, minha avó materna ficou do meu lado me consolando...
05 anos - Meus pais resolveram fazer uma festa conjunta com minha irmã que tinha acabado de completar 1 ano de idade. Como o aniversário dela é em outubro, decidiram comemorar no mês de dezembro. Alugaram um salão de festas, chamaram várias crianças e adultos e tinha até alguém fantasiado de Mickey para animar a festa (dois primos meus se revezaram na fantasia). Nós crianças, hiperativas, demos tanto trabalho para o Mickey que ele perdeu os olhos antes mesmo que a festa chegasse ao fim. Quando saímos do salão, fui até a casa de uma tia, crente de que eu já tinha 5 anos de idade. Me diziam que meu aniversário ainda estava chegando, mas, se eu já tinha tido a festa, para mim eu já tinha a idade.
11 anos - Quando faltava pouco para o meu aniversário, viajei com minha prima e meu pai para a casa dos meus tios em Mogi das Cruzes. Logo depois outros primos viajaram para lá. Na noite do dia 3 de janeiro fizeram uma festinha surpresa. Meu primo ficou com o primeiro pedaço de bolo.
15 anos - Quando eu estava para completar 15 anos, meus pais me fizeram a seguinte pergunta: "Filha, no seu aniversário você quer ganhar uma festa ou um computador?". Festa de 15 anos normalmente é o sonho de várias meninas, que sonham com um dia de princesa e eu não pensei duas vezes para escolher o computador.
16 anos - Era véspera de ano novo e minha família foi passar a virada do ano na casa da minha tia. Quando deu meia-noite fomos para o segundo andar para assistir à chuva de fogos e, quando eu desci, tinha um bolo me esperando na cozinha e meus parentes começaram a cantar os parabéns.
23 anos - Foi o primeiro aniversário que eu passei namorando, mas como faziam apenas duas semanas que estávamos namorando, nossas agendas já estavam pré-programadas. Ele foi para a praia com a família dele e eu fiquei trabalhando na semana do ano novo. Porém, como um namorado romântico que é, ele já tinha planejado tudo. No dia do meu aniversário entregaram lindas flores brancas no meu local de trabalho, com um cartão escrito por ele.
24 anos - Fomos comemorar o ano novo na casa de minha avó na cidade de Charqueada. Depois do almoço, apareceram com um bolo e começaram a me cantar os parabéns. Na data do meu aniversário, muito de última hora, eu decidi chamar alguns amigos mais próximos para comer um bolo em minha casa.
25 anos - Meu noivo criou um grupo de whatsapp e adicionou minha irmã e minha amiga para bolarem uma festa surpresa para mim. Eu faria aniversário no sábado, mas decidiram fazer a festinha no domingo. Quando chegou o sábado, eu inventei de comprar umas esfihas abertas para comemorar em casa. Todo mundo aguentou a comemoração toda sem me revelar a surpresa do dia seguinte. Quando cheguei da igreja no domingo, reconheci o carro da minha amiga, que estava estacionado na frente da minha casa e comecei a desconfiar. Só não imaginava tudo o que tinha acontecido ou que o que tinha sido conversado para que a surpresa fosse realizada.
Os demais anos não tiveram encontros e desencontros, nem alguma situação diferente que eu pudesse citar, mas meus aniversários nunca passaram em branco. Meus pais sempre me surpreendiam de alguma forma, seja fazendo um bolo (mesmo caseiro) para comemorar em casa ou me acordando de uma forma diferente na manhã do "grande dia".

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