quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Aparelhos celulares

Já passou pela experiência de abrir o guarda-roupas cheio e ter a sensação de não ter nada para vestir? Ou já se sentiu desanimado em fazer algo que um dia já te deu muito prazer e você pensava que faria aquilo para o resto de sua vida? Ou mesmo quando criança, quantos de nós queríamos ser astronautas, cientistas e artistas e provavelmente não realizamos estes sonhos?
Vivemos constantemente afirmando que nossa opinião é única, sendo que mudamos de ideia constantemente. Nós, seres humanos, somos desesperadamente instáveis.
Um exemplo corriqueiro pode ser o celular. Quantos modelos de celular cada um de nós já adquirimos e usamos, pensando ser o mais TOP e, assim que sai outro, ele perde totalmente a graça.
Falando em celular, quando eu tinha meus 15 anos (mais ou menos) eu não queria ter um celular. Isso pode parecer uma afronta para a nova geração que já nasce cadastrado no WhatsApp, mas é a verdade. Embora seja uma profissional da área de tecnologia, eu sou uma pessoa que não procura equipamentos pela marca ou por ser um grande lançamento, mas pelos requisitos que eles apresentam dentro das minhas necessidades. Além disso, naquela época (eis a velha de 25 anos que vos escreve) os celulares não tinham tecnologia TouchScreen, nem reproduziam músicas e vídeos, não filmavam ou tiravam fotografia, não tinha Internet, tinham no máximo uns 3 joguinhos tradicionais, a tela não era colorida e não existiam tantas opções de operadoras de celular. Os celulares serviam apenas para fazer ligações, enviar mensagens (via SMS), servir como despertador e calculadora.
Meu primeiro celular foi um presente dos meus pais. Ele era da Gradiente, tinha uma luz azul e sua tecnologia eram os toques polifônicos.
Não o usei por muito tempo. Ainda com 15 anos de idade me matriculei em um curso de Web Design, daqueles que você aprendia Photoshop, Flash, Corel Draw  e Dreamweaver em um ano de curso. No ato da matrícula recebi um papel com o número 41, que foi sorteado e ganhei outro celular.
Este era um celular da Samsung que nem o jogo da cobrinha tinha nele. Só servia como despertador e pra ligar e mandar mensagem, se você tivesse créditos.
Ele durou por cerca de 4 anos. Eu continuei usando mesmo depois de a tela trincar quando caiu no chão do banheiro da faculdade no final de 2007. Assim que ele parou de funcionar, meu pai me deu o celular dele. Foi meu primeiro celular com tela colorida e com câmera (de baixíssima qualidade).
Usei durante um bom tempo, até que um cara passou e roubou da minha mão. Desde então tive apenas outros dois celulares diferentes, surgiu a internet 3g, as câmeras com melhor resolução, os aplicativos e desde então, com tantas utilidades para um celular, hoje este aparelho se tornou praticamente indispensável por sua praticidade. E agora, a mesma garota que não tinha a mínima vontade de ter um celular, quase tem um infarto cada vez que ele cai ou quando esquece de carregar a bateria...

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