segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Momentos olímpicos

Em pleno ano de Olimpíadas, ainda não tinha colocado nenhuma postagem a respeito. Gosto de assistir às modalidades olímpicas, embora goste mais de assistir aos jogos de inverno. O meu esporte, porém, sempre foi o futebol e o futsal.
Comecei a pegar gosto pelo futsal na quarta série, quando fiquei amiga de uma garota chamada Karina. Eu nem reparava que os meninos jogavam até que um dia ela se ofereceu para jogar com eles. A partir daí, eu comecei a me interessar e jogar com os meninos também. Até no ano de 2000, quando operei o pé, foi só eu conseguir correr novamente que lá estava eu. No Ensino Médio eu cheguei a fazer parte de um time de garotas e desafiávamos outras garotas durante nossas aulas de Educação Física.
Na quinta série, chegamos a ficar em quarto lugar do Futsal misto no "Interclasses" (competição entre as classes da escola) e no mesmo ano também fiquei em quarto lugar na competição de Damas (jogo de tabuleiro).
Os meus momentos olímpicos, porém, não estavam nas quadras ou em jogos de tabuleiro. Entre 2001 e 2006 participei de diversas Olimpíadas de Matemática e Física.
Tudo começou em 2001, quando os professores de matemática da escola indicaram seus melhores alunos para fazer a primeira fase. A prova estava repleta de pegadinhas e o meu lado Troll foi um grande aliado.
A partir do ano seguinte, além das Olimpíadas de Matemática, também participei das Olimpíadas de Física. Cheguei a fazer provas em outras escolas e outras cidades, como no colégio Koele na cidade de Rio Claro - SP. Nunca fui mais longe que isto e fazia as provas por diversão. Nunca fui uma espécie rara de gênio e nunca gostei de estudar e realizar pesquisas. Sempre fui daquelas pessoas teimosas que pensam: "Para que estudar isto aí? Se alguém descobriu um jeito de fazer isto, eu também consigo!" e a grande parte das minhas respostas dissertativas não foram baseadas em teorias e pesquisas e sim no que o meu raciocínio lógico achava que era. Raciocínio que me fez escolher informática como minha área.
Sempre fui muito prática e lógica em tudo o que eu faço. Quando fiz sessões na psicóloga aos cinco anos de idade, para decidir em qual série eu deveria estudar, ficava indignada com as atividades que ela me passava. Para começar, ela me deu um quebra-cabeças de um cavalo que possuía três peças e ela ainda se assustou com a velocidade com que eu resolvia os problemas. Ela chegou a me perguntar qual a moeda brasileira e minha resposta foi: "Cruzeiro, cruzado e real". Com os olhos arregalados, ela me disse que poderia ser apenas a atual. Quando fiz o psicotécnico, acertei 37 questões de 40 e tirei 99,8% no exame das setinhas.
Fazer tantas Olimpíadas sem compromisso de nota me fez perder completamente o medo de provas teóricas. Seja no vestibular, nos exames e concursos. Em contrapartida, devo ser a pessoa mais nervosa quando se trata de exames práticos.
Encerrei minha carreira olímpica a partir de 2007, quando entrei para a faculdade.

7 comentários:

  1. Você daria uma ótima programadora, com certeza, o raciocinio logico é essencial nessa área. Eu trabalho com programação a dois anos, e com toda certeza, será a minha profissão até a morte.

    Olhando por cima, sem uma análise crítica, eu diria que somos bastante parecidos...

    Não se esqueça que existem olipiadas academicas voltadas para alunos de graduação, nesse caso, será que não seria a hora de retomar a carreira olimpica ?

    Boa sorte...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Já trabalhei na área de programação e me formei em Tecnologia em Informática há quase 2 anos. Atualmente trabalho com hardware, mas posso voltar a programar futuramente.

      Obrigada por comentar!

      Excluir
    2. Hoje sou funcionária pública e trabalho consertando computadores

      Excluir
  2. 1. Lino.. teria que ver algo além da graduação.. pois ela já se formou em TI na Ft há 2 anos...
    2. Realmente era divertido esta fase olímpica tembém em minha vida... saudades..

    ResponderExcluir