quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Eu e a dança

Com toda a sinceridade, eu gostaria de poder separar a minha história com a dança em várias postagens como eu fiz com a música, mas eu realmente não nasci para isto. Esta postagem é apenas a prova de que eu tentei.
Eu fazia parte do grupo de crianças da igreja e, justamente em uma data comemorativa eu fiquei doente. No dia do ensaio a mãe de um menino da igreja foi até a minha casa perguntar se eu tinha uma camiseta do "Clube dos ursinhos" (que era o nome do grupo infantil da igreja) sobrando. Minha mãe disse que eu estava doente e não apresentaria e emprestou a minha camiseta.
Chegada a hora da apresentação, ele apresentou todas as músicas com meu uniforme. Mas na última música pediram todas as crianças subissem para cantar. E eu subi também, mesmo ainda com febre e dancei.
No outro dia este menino estava desolado (vou manter a identidade dele em segredo): "Mãe! Eu dancei com a camisa dela e ela dançou sem a camisa!"
Na adolescência também cheguei a fazer parte de grupos de dança. Participei de três. Nenhum existe mais.
No primeiro eu era muito nova e, mesmo que eu conseguisse fazer os passos, me desanimava. Ensaiávamos um monte de músicas legais e dançávamos sempre a mesma chata e lenta. Até que a líder do grupo teve que sair e ficamos órfãos. Pouco tempo depois não tinha mais grupo de dança.
Depois, quando eu já estava no grupo Passo-a-passo, tivemos a idéia de transformá-lo em um grupo de canto e dança. Em um sábado cantávamos e no outro dançávamos. O que foi uma ótima idéia, porque ensaiávamos um hino e dançávamos no mesmo dia. Não saiam passos cabulosos ou no mínimo próximos do profissional, mas não enjoávamos dos hinos que dançávamos. Mas, com o tempo, sobrou apenas o Passo-a-passo para canto, porque eu que tinha que ensaiar o povo e eu não tenho talento para dançar.
Depois participei de mais outro grupo, mas mesmo com minha boa vontade eu mais zoava todo mundo do que fazia os passos. Eu conseguia fazer as coreografias e lembro de uma boa parte delas até hoje, mas confesso não ter chamado para isto. Quando Deus chama, Ele capacita e eu nunca me senti capacitada para o ministério de dança.
Hoje, o máximo que eu danço é jogando Dance Central no X-box com a ajuda de um Kinect.

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